sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

No quintal de Mariana

No Natal, conheci uma parte de Mariana que desconhecia. Conheci uma favela, parece estranho não é? Mas na época de colégio quando fazemos aquelas visitas com os quais os professores nos mostram a beleza dos casarões históricos e das igrejas do período de colonização, eles nunca me levaram na parte que continua a escravizar sua população.
Passei alguns dias na periferia, as ruas são estreitas (como toda a cidade de Mariana), mas o que chama a atenção é o número de pessoas negras dentro do local, talvez ai uma marca histórica. Os escravos ganharam a liberdade mas foram jogados para as redondezas da cidade, e ali se estabeleceram.

Outro fato interessante é que a polícia fica na entrada do bairro o dia inteiro, e faz rondas de hora em hora pelo local. Não quero ser pessimista, mas vai outro questionamento: Será que não é pra manter a ordem da cidade e não espantar de lá os turistas? Manter a ordem e esconder do povo a verdade que ninguém conhece, que a escravidão mudou de face e segue impunimente.


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